Axiom Verge (Xbox One)

Axiom Verge (Xbox One)

Desenvolvedor: Thomas Happ Games LLC
Distribuidora: Thomas Happ Games LLC
Lançamento: 30/set/2016

Outras plataformas: PC, PS Vita, PlayStation 4, Nintendo Switch e Nintendo Wii U.

Trace é um dedicado cientista que acabou sofrendo um acidente em um laboratório e acordou  num mundo totalmente diferente, cercado por tecnologia e criaturas estranhas.
Ele não sabe ao certo se está em outro planeta, outra civilização, outra dimensão ou simplesmente se está vivendo a realidade de outra pessoa.

Sua missão é explorar esse novo ambiente para descobrir o que está de fato acontecendo.
O jogo foi localizado para português brasileiro, dando aquela forcinha básica para quem dificuldades com inglês.

É muito nítido a influência que o clássico Super Metroid de SNES trouxe ao game. E vale ressaltar que apesar do jogo ter sido muito influenciado, não ficou com cara de plagio.

Considerações finais – Analisando o jogo como um todo

Para mim, a parte mais incrível desse jogo é o fato dele ter sido feito por uma única pessoa. Arte, código, trilha sonora, testes. É de tirar o chapéu.

Gráficos: 10/10.
Pixel art caprichado, com um design fortemente influenciado pela arte de H. R. Giger (o artista que criou a arte do Alien).
Cenários muito caprichados, com vários pequenos detalhes que fazem toda a diferença na experiência e imersão do jogador.

É importante frisar que foi adotado um conceito de “bug” na arte, no qual inimigos ficam parecendo o Missingno do Pokémon Red/Blue. Algo que não só combinou muito bem com o estilo de arte, mas que reforçou mais ainda o conceito de tecnologia dentro do jogo.

UI e HUD: 10/10.
Menus de fácil entendimento, com boa localização.
A hud é fortemente influenciada pela hud do Super Metroid, o mini mapa na parte superior segue exatamente o mesmo conceito.
Existe um menu do próprio personagem, no qual é possível visualizar o mapa, armas, upgrades de habilidades e os textos encontrados durante o gameplay.

Trilha Sonora e sons: 10/10.
Ótimas músicas e sons.
A música de Ukkan Na, por exemplo, lembra muito a Clotho do jogo Columns (aquele que saiu para Mega Drive, que lembra muito Tetris).
Em Kur, vozes se misturam a música, dando uma atmosfera macabra e de suspense.
Cada região do mapa possui uma música específica, que ambienta muito bem o ar extraterrestre do jogo.

Com certeza é uma trilha sonora muito marcante para mim, que me lembrarei mesmo se ficar anos sem encostar nesse jogo.

Jogabilidade: 9/10.
Jogabilidade fluída, física bem calibrada. Os mapas foram bem projetados, com várias passagens secretas. Algumas áreas são verdadeiros labirintos, mas considerando o fato do jogo ser um Metroidvania, é totalmente compreensível querer fazer o jogador se perder.
Minha única crítica negativa é para o padrão dos chefes. O padrão é muito repetitivo e uma vez que você o decora, a dificuldade diminui bastante. Esse é um ponto que poderia ter sido mais bem trabalhado, padrões um pouco mais complexos.

A dificuldade aumenta gradualmente, conforme você avança no jogo. Sua força e barra de vida aumentam conforme você encontra itens de upgrade.
Existem diversas armas para usar, cada uma traz uma estratégia diferente. Eu particularmente gostei muito do Kilver e do Inertial Pulse.
Esse é um ponto super positivo do jogo, o jogador tem a liberdade de usar a arma que se adaptar melhor.

Ao finalizar o game, um status é exibido, informando o tempo total de jogo, porcentagem desbloqueada do mapa e dos itens, número de mortes e a dificuldade do jogo.

Fator replay: 10/10.
Quando você zerar o jogo, vai querer jogar novamente para desbloquear todos os itens e o mapa. E há também um modo time attack, para agradar os jogadores mais hardcore (ou aficcionados por speed runs).
É um jogo muito legal, uma vez que você decorar o caminho e o que deve ser feito, torna-se um jogo rápido, dá até para jogá-lo casualmente.

 

Share

Descubra mais sobre

Assine agora mesmo para continuar lendo e ter acesso ao arquivo completo.

Continue reading