Final Fantasy IV (Super Famicom)

Final Fantasy IV (Super Famicom)

Desenvolvedor: Square
Distribuidora: Square
Lançamento: 19/Jul/1991 (Japão), 23/Nov/1991 (América)

Na América do Norte, esse Final Fantasy foi lançado como Final Fantasy II, pois até então apenas um jogo da franquia havia sido lançado por lá. Mas na cronologia original, ele é o número 4.

Final Fantasy IV é um rpg japonês de turnos que conta a história de Cecil, o capitão de um grupo chamado Red Wings.

Cecil, invadiu a cidade de Mysidia com seus homens e virando-se contra a população, tomaram o cristal da cidade.
Sem entender o motivo pelo qual ele tinha que roubar artefatos e envolver pessoas inocentes, Cecil pergunta ao rei o porquê daquilo tudo. Furioso por receber esse tipo de pergunta, o rei o demove de seu posto e junto com Kain, o envia a cidade Mist.

  • Final Fantasy IV Gameplay 01

Considerações finais – Analisando o jogo como um todo

Gráficos: 6/10.
Os gráficos são extremamente simples, tão simples que eu classificaria como algo muito próximo do NES, apenas com uma paleta de cores maior.
Isso é bem perceptível nas áreas onde há muitos tiles juntos, a composição deles é bem simplista.
No entanto, os avatares dos personagens foram um pouco mais detalhados.

Os inimigos são bem diferentões, dando uma característica bem excêntrica ao jogo.

UI e HUD: 4/10.
O que mais me incomodou foi o quão primitivo é o sistema do menu (ok, vou dar um desconto, já que esse foi o primeiro Final Fantasy para SNES), o método de organizar os itens, visualizar status das personagens é bem ruinzinho. É sempre no “um por um”. Utilizar os botões L/R para navegar é algo que ainda não era possível nesse jogo.

O texto dos diálogos são grandes e na grande maioria, possui quebra de linhas que deixam a caixa de diálogo esteticamente feia.

Trilha sonora: 9/10.
A trilha sonora é fantástica, cada momento com uma música envolvente e representando bem a aura daquele lugar/momento.

Particularmente, a única música que eu achei que poderia ser um pouco mais animada é a de batalha. Achei ela meio parada, meio sem graça para representar as lutas.

Menção honrosa: A música do último chefe, além de ser muito boa, possui a linha do baixo muito bem trabalhada.

Jogabilidade: 8/10.
Ótima história, super envolvente, cheia de surpresas e de personagens cativantes.
Alguns momentos me soaram meio infantis, como por exemplo a revolta do rei por uma simples pergunta do Cecil sobre o motivo deles roubarem o cristal. Sabe aquela sensação de que a história é meio boba? É isso.
Mas de forma alguma isso estraga o enredo, foi mais uma questão de não trabalharem tão bem o roteiro e deixaram alguns pontos bem superficiais.

A jogabilidade em si é boa, nada de npcs que andam e atrapalham o seu caminho, nem diálogos sem fim.
As batalhas são feitas em turnos e cada personagem possui uma habilidade específica.

A dificuldade eu achei mediana. É só treinar os personagens e não encontrará dificuldades para derrotar os chefes.
Um bom jogo, gostei muito. Finalizei ele em 21 horas, aproximadamente.

Replay: 10/10.
Não é o tipo de jogo que me fez sentir vontade de jogar tudo de novo em seguida, mas que com certeza despertou em mim muitas emoções e um grande desejo de reviver tudo em breve.
De um modo geral, foi um jogo bem inesquecível para mim, se você gostar dele com certeza irá querer jogar novamente em algum momento do futuro!

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