Desenvolvedor: 07th Expansion
Distribuidora: MangaGamer
Lançamento: 18/Jul/2019
Steam: https://store.steampowered.com/app/1034940/Higurashi_When_They_Cry_Hou__Ch7_Minagoroshi/
Tem conquistas? Sim.
Tem cartas? Não.
A história é sobre um rapaz que muda-se para uma cidade no interior do Japão chamada Hinamizawa. Na verdade, por ser muito pequena, tá mais para um vilarejo do que uma cidade.
Há alguns anos seguidos, mortes estranhas ocorrem e algumas pessoas atribuem isso a uma maldição.
Higurashi When They Cry Hou é uma história no formato de sound novel, que foi dividida em 8 jogos. Todos os eventos relatados ocorrem de 1979 a 1983.
Esse é o terceiro arco de respostas e finalmente a mente de trás de todos os mistérios é finalmente revelada!
Considerações finais – Analisando a obra como um todo
Gráficos
O jogo conta com a arte original e um remake.
O traço do remake é bem bonito, já a original é meio esquisita.
Infelizmente os personagens não possuem muitas posições/expressões, sendo que a maioria delas muda um detalhe ou outro, trazendo um aspecto bem estático para o jogo.
Não há cenas de interação entre personagens nem de momentos chave. Sua imaginação será a sua aliada nesse momento, exatamente como em um livro.
Os cenários são fotos com efeito de pintura. Bem tosco.
Assim como no capítulo anterior, alguns novos cenários foram inseridos.
UI e HUD
Funcionalmente falando, os menus e textos são bem claros e fáceis de entender.
A estética do menu é bem feiona, tem um aspecto de jogo amador do começo dos anos 2000.
O texto é exibido na tela inteira, muitas vezes se sobrepondo ao cenário e personagens. Isso reforça mais ainda o aspecto desse jogo parecer com um livro do que com uma visual novel.
Trilha Sonora e sons
Músicas bem feitas e que passam bem a emoção de cada momento.
Se os personagens tivessem vozes, tudo teria ficado melhor ainda!
Jogabilidade
Finalmente tudo começa a se encaixar! Esse capítulo começa muito bem, com explicações pertinentes e que prendem o leitor a querer mais e mais respostas.
Igual ao capítulo anterior, esse capítulo é narrado pelo ponto de vista de dois personagens: Keiichi e Rika. Porém, não há diferença de cores no texto quando os pontos de vistas começam a se alternarem. Um novo personagem é apresentado (e basta olhar a thumbnail do jogo para deduzir isso hehehe).
Muita coisa do capítulo 3 começa a fazer sentido e algumas pontas soltas que estavam presente nas outras histórias também.
Pela primeira vez, o jogo oferece algum tipo de interação com o jogador. É possível escolher ações numa determinada parte, porém isso não modifica o andamento da história (muda apenas os diálogos).
Fiquei muito revoltada com o final, cheia de ódio [ads_blur_spoiler]da Takano[/ads_blur_spoiler].
[ads_blur_spoiler]Apesar de ter torcido demais para tudo dar certo, era meio previsível que não daria… afinal, ainda há mais um capítulo pela frente. Mas ao menos o desfecho trouxe uma mudança de rumo e esperança de que tudo seja resolvido.[/ads_blur_spoiler]Minagoroshi reforça bem o valor da amizade, união e esperança. Diria que até mesmo a fé foi algo indiretamente citado. Não a fé no sentido religioso da palavra, mas a fé de que tudo vai mudar, que amanhã será uma dia melhor e situações ruins ficarão no passado.
Nas entrelinhas, há diversas lições e reflexões. Achei o contexto dessa história com uma pegada mais filosófica (e de certa forma, mais madura também).
Replay e retenção
Sei que somando tudo o que aconteceu nos jogos anteriores até aqui traz um aspecto de cansaço. São muitos fatos e poucas respostas que façam sentido. A gente sempre fica curioso e ansioso pelo desfecho, né? 🙂
Só posso dizer que valeu a pena, então se você já tá cansado de “enrolação” em Higurashi, pode ficar tranquilo que Minagoroshi finalmente irá começar a fechar as lacunas.
O final de Tatarigoroshi é bizarro demais e até então poucas pistas foram dadas sobre o que realmente ocorreu. Nesse capítulo, isso é explicado em detalhes.
