Panorama do Inferno

Panorama do Inferno

Título: Panorama do Inferno (Jigokuhen)
Autor: Hideshi Hino
Artista: Hideshi Hino
Volumes: 1
Lançamento: 2006
Editora: Conrad

Mergulhe no psicológico de um pintor que enquanto quebra a quarta parede, retrata seu passado e sua insanidade em pinturas cheias de terror.

Mesclando partes de sua própria biografia, Hideshi Hino mostra nessa obra depoimentos de alguém que se entregou aos encantos do inferno, seduzido pela sua beleza e seu cheiro de sangue (como cita originalmente o mangá, em sua versão traduzida para português do Brasil).

 

 

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Arte: 10/10.
Todo o estilo do mangá é simples, meio cartunesco. Inclusive, o protagonista lembra bastante o personagem Frankenstein, do filme de 1931.
As cenas gore são bem explícitas, porém amenizadas devido ao traço de Hideshi.

Todo o sombreamento é feito com linhas e algumas poucas partes com hachuras e películas. Os backgrounds não são detalhados e na maioria dos quadros são substituídos por fundos pretos ou por alguma película.
A leitura das imagens é bem fácil, sem elementos se misturando e confundindo as composições.

Roteiro: 10/10.
O andamento da história é rápido, retratado de forma bem dinâmica e com diálogos bem curtos.
Cada capítulo foi separado por um retrato específico, quebrando a linearidade da obra.

A quarta parede é quebrada com certa frequência, se você curte esse tipo de interação, então irá se deleitar com esse quadrinho.

História: 8/10.
A história é sobre a vida de um pintor, que é o protagonista (e não possui nome), contando sobre sua vida e co mo cada membro de sua família a marcou.
O terror e o gore são bem constantes, e algumas parte são realmente nojentas (para não dizer chocantes). Sadismo é a aura que predomina nesse mangá. Como o próprio protagonista diz, o sangue é o que existe de mais belo do mundo.

Nada na história parece possuir algum sentido, tudo está mesclado com a insanidade e a perversidade do personagem principal.

Uma boa história de terror, principalmente para quem gosta de violência e contos que flertam com a loucura.

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