Streets of Rage 4 (Xbox One)

Streets of Rage 4 (Xbox One)

Desenvolvedor: Dotemu, Lizardcube, Guard Crush Games
Distribuidora: Dotemu
Lançamento: 30/04/2020
Live: https://www.microsoft.com/pt-br/p/streets-of-rage-4/9n7h54kncb9n

Tem achievements? Sim.

Outras plataformas: PC, PlayStation 4 e Nintendo Switch.

Dando sequência depois de mais de 20 anos desde o último lançamento da franquia, Streets of Rage 4 nos traz de volta Blaze, Axel e dois novos protagonistas (Cherry e Floyd) para uma nova aventura cheia de pancadaria, buracos e comidas encontradas no meio da rua.

Um jogo de beat’em up com uma arte fantástica e com alto fator nostálgico.

  • Streets of Rage 4 Gameplay 01

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Gráficos: 10/10.
Eu adorei a arte do jogo! O estilo me lembrou bastante o Comix Zone do Megão (será que só eu tive essa sensação? hahaha).
As animações ficaram sensacionais, confesso que pelos trailers eu estava esperando uma animação em cut-out (que eu particularmente não sou muito fã e se não for bem aplicada, consegue deixar tudo toscão) mas me surpreendi ao ver que não utilizaram essa técnica.

Os cenários esbanjam detalhes e demonstram um jogo de iluminação muitíssimo bem feito.

Entre as fases, há cutscenes. Elas são apenas ilustrações com efeitos de transição, porém ficaram bem encaixadas e mesmo sendo simples, deram uma cara de produto bem acabado.

UI e HUD: 9/10.
De um modo geral, as opções de menu do jogo são bem fáceis de serem entendidas. Há um mini tutorial na opção “Fighting Tips”, ensinando o jogador o que cada botão faz.

Durante o gameplay a hud é bem simples de entender e a cada porrada, a barra de vida do inimigo é exibida.
A única coisa que eu senti falta foi de uma barra de hp para as armas.

Trilha Sonora e sons: 10/10.
Ótima trilha sonora, com uma vibe que está totalmente alinhada aos jogos anteriores da série.
A cereja do bolo está nos efeitos sonoros de pegar armar e comida, que são os mesmos de sempre (é nostalgia que chama né?).

Jogabilidade: 6/10.
Joguei no day one, estava super ansiosa para ver como o jogo tinha ficado. Já tava com o pau na mão e me deparo com um bug inadmissível: freeze na tela inicial.
Para contorná-lo é necessário trocar o idioma do console para inglês.
Isso é péssimo, é o tipo de problema que não pode ocorrer com nenhum jogo no dia de seu lançamento. Devido a esse problema, me sinto no dever de não dar uma nota alta para a jogabilidade. Sei que isso será corrigido em breve, mas um conjunto de case tests de regressão teria evitado isso facilmente (e disso eu posso falar com prioridade, pois trabalho profissionalmente com testes na indústria de jogos há 4 anos).
O jogo foi localizado em português, porém ainda não tenho como avaliar isso.

Logo de cara você já vê que há modos de jogos bloqueados (stage select, arcade, boss rush e battle). Conteúdos extras são ótimos para quando você enjoa do modo história e está a procura de um divertimento mais casual.

Comecei a jogar no modo co-op local com o Alvinhu, na dificuldade normal. Eu escolhi a Blaze e ele o Axel.
Achei a dificuldade bem ok. Com excessão de algumas partes e alguns inimigos, o jogo não apresenta uma dificuldade muito alta. Ao todo são 12 fases e demoramos em torno de 3 horas para terminar o jogo.
A física e os colliders estão muito bem ajustados.

Ao dar game over, o jogo oferece uma opção de assistência. Essa opção traz vidas extras ao jogador. Apesar dos continues serem infintos no modo Story, nós optamos terminar o jogo sem utilizar nenhuma assistência pois achamos jogo nutella uma coisa bem boring.

Um grande ponto negativo é que esse jogo não possui suporte a duas contas no multiplayer. Por causa disso, após a primeira run, o Alvinhu conectou na conta dele para a gente liberar os achievements. Porém, dessa vez optamos por jogar no modo hard (e até o momento dessa análise, estávamos na última fase).

Gostei muito das referências aos jogos anteriores! Ver a polícia vindo de carro para jogar fogo no cenário, o canguru como bartender e inimigos clássicos aparecendo foi algo de aquecer o coração.

Como jogadora dos jogos anteriores (sim, sou uma pessoa vivida hahaha), gostei muito do produto final. E digo que mesmo quem nunca jogou nenhum jogo da franquia, irá ter uma boa experiência.

Fator replay: 10/10
Após finalizar o jogo uma vez, os modos de jogo que estão bloqueados ficarão disponíveis.
Ao todo são 13 personagens desbloqueáveis, todos através de pontuação ingame – ou seja, tu vai ter que jogar para um caralho para conseguir liberar todos – e sim, trazendo de volta personagens dos jogos anteriores.

Dificuldades mais altas aumentam o score no final da fase, estimulando o jogador a tentá-las para liberar os personagens e para ter uma nova experiência dentro do jogo.

O modo arcade é praticamente igual o Story, porém sem continue! Se tu curte um desafio, é nesse modo que você deve se aventurar.

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