Surfista Prateado: Origens

Surfista Prateado: Origens

Título: Surfista Prateado: Origens
Autor: Stan Lee
Artista: John Buscema
Volumes: 1
Lançamento: 2016
Editora: Salvat

Esse volume reúne as edições 1 a 5 da revista Silver Surfer.

Em Surfista Prateado: Origens, cinco histórias diferentes são contadas, mas todas se conectam. Elas mostram a origem do surfista prateado e algumas de suas aventuras na Terra.

Como é de praxe nas histórias do arauto de Galactus, o conteúdo possui um background de questionamentos filosóficos que nos colocam em reflexões profundas sobre nossas atitudes e existência.

 

 

 

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Arte: 8/10.
Eu particularmente não gosto dessas cores chapadas e cheias de contraste, mas eu sei que isso era algo da época.
Não tenho o que reclamar, anatomia bonita, cenas bem enquadradas (dando uma ênfase super bem feita nas cenas de ação e drama) e backgrounds bem construídos.
Seria uma gigantesca blasfêmia de minha parte colocar defeitos na arte do senhor Buscema, só não curto o tipo de coloração que era utilizada nessa época mesmo (ok, eu confesso… estou sendo muito pau no cu em não dar 10/10 por uma gosto pessoal meu, mas enfim…).

Roteiro: 8/10.
Com exceção da primeira história que eu achei bem meh, achei a composição das demais histórias muito bem construída.
Diálogos excepcionais, que retratam muito bem todo o lado filosófico do protagonista. A dosagem certa entre ação e conversas, sem prologamentos desnecessários.

História: 8/10
Eu deveria dar uma nota individual para cada volume, mas achei que isso poderia tornar o review muito extenso então resolvi dar uma nota geral.
Na primeira história, conta-se como Norrin Radd tornou-se o Surfista Prateado. História com clichês bobinhos, eu particularmente não curti muito. É bem informativa para entendermos como o Surfista Prateado surgiu, mas nada além disso.

O segundo volume é sobre uma invasão alienígena na Terra. A história já começa com reflexões do herói, de que não há um lugar para ele no universo e que embora ele não passe de um esquisitão, resolve dar uma chance e encontrar um lar no planeta Terra.
Alienígenas invisíveis invadem nosso planeta na tentativa de escravizar os seres humanos, mas como cruzaram o caminho do Surfista, a tarefa tornou-se mais difícil.
A história retrata bem como grande parte da nossa sociedade é intolerante e julga sem conhecer, fiquei impressionada como algo escrito em 1968 continua tão atual.

O terceiro conto mostra como meu querido herói já está putasso como a humanidade o trata e numa explosão de fúria resolve se vingar destruindo lugares e revidando ataques.
Mefisto percebe que o Surfista está em fúria mas que no final terá misericórdia da humanidade, e que seu plano de semear o mal na Terra será arruinado. Então, começa a caça pela cabeça do arauto.

A penúltima história é no mínimo interessante.
Conta como o Surfista Prateado conheceu Thor… mas pelas palavras de Loki.
Loki estava pensando com seus botões quem poderia ajudá-lo a matar seu irmão Thor, quando resolve beber uma poção que o faz viajar pelo tempo e espaço a procura dessa pessoa. Nessa viagem, vê o Surfista Prateado e resolve persuadi-lo a assassinar Thor, com a justificativa de que ele está organizando uma guerra para roubar o trono.
Foi a história que mais gostei, depois da segunda!

A quinta revista que fecha essa graphic novel conta como o Surfista roubou o “dimensionador espacial” de Reed Richards (o Senhor Fantástico), na esperança de usá-lo com seus poderes e quebrar a barreira que o impede de singrar o cosmos.

O Surfista Prateado é de longe o meu super herói favorito, amo toda essa aura de questionamentos e reflexões filosóficas que ele traz. Eu realmente recomendo muito esse compilado, mesmo para quem não é muito chegado na Marvel.

 

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