Vigil: The Longest Night (Nintendo Switch)

Vigil: The Longest Night (Nintendo Switch)

Desenvolvedor: Glass Heart Games
Distribuidora: Another Indie Studio
Lançamento: 14/Out/2020
Link da loja: https://www.nintendo.com/games/detail/vigil-the-longest-night-switch/

Outras plataformas: PC.

Controle a Vigilante em uma aventura onde pessoas estão desaparecendo e monstros estranhos têm aparecido nos arredores dos vilarejos.

Vigil é um metroidvania com fortes influências de Dark Souls, onde não só a atmosfera sombria o acompanha por todo lado mas também a alta dificuldade.

Considerações finais – Analisando a obra como um todo

Gráficos
A arte do jogo é bem bonita e detalhada.
Mas somente a protagonista está em 3D, todos os outros personagens e inimigos continuam com um modelo 2D e uma animação em cut-out. Não entendi o porquê de terem feito dessa maneira, ao meu ver todos eles com modelos 3D teriam trazido uma harmonia melhor para a estética do jogo.

A arte dos chefes me lembrou muito Spirit Hunter NG. O estilo de pintura, a paleta de cores e a vibe de terror.

UI e HUD
A primeira grande semelhança com Dark Souls que você vai notar ao começar esse game é a UI. O menu de equipamentos é praticamente o mesmo! Posicionamento de itens, descrição e atributos, todos organizados exatamente igual. A fonte utilizada também é uma fonte serifada, reforçando ainda mais essa influência recebida.
Deu uma atmosfera legal ao jogo mas ao mesmo tempo me soou muito chupinhado.
Acho que se isso vai agradar ou desagradar o jogador vai depender muito de uma pessoa pra outra. Eu particularmente achei bem funcional mas pouco original.

Trilha Sonora e sons
A trilha sonora e sons são outras características que com certeza irão lhe fazer lembrar de Dark Souls. O som de seleção de itens é muito parecido, confesso que se ouvisse ambos não saberia dizer qual é qual.

As músicas são bem legais, ambientam muito bem o terror do jogo.

Curiosidade: A trilha sonora foi composta por Jouni Valjakka, da banda de metal Whispered.

Jogabilidade
A jogabilidade é a de um jogo de plataforma.
Ao evoluir de nível, você ganhar 1 ponto e pode distribuí-lo em uma skill tree que foca em habilidades com armas específicas e em atributos da personagem (barra de hp, recuperação de estamina, etc).
Cada arma vai ter um estilo de luta, permitindo que o jogador invista na que se sente mais confortável em controlar.
É possível também equipar itens secundários (poção, bombas, etc).

Você possui uma barra de estamnia e quando ela acaba, você ativa a barra de exaustão. Toda vez que você ficar exausto, sua personagem ficará imobilizada por alguns milisegundos (que vão te prejudicar muito em determinadas situações). Aprender a gerenciar essa barra é essencial para ter uma jogatina fluída.

Cair de grandes alturas pode não só tirar sua vida como também matá-lo.
Conforme você vai avançando pelo cenário, um mapa vai sendo completado. Apesar do jogo ser um metroidvania, não existe um foco nos cenários então não espere ficar perdido e nem tem que voltar diversas vezes a determinados pontos para liberar novas partes.
Todo ponto chave do mapa possui um local aonde você pode salvar e se teletransportar. A única parte ruim é que o teletransporte não indica o local do mapa, apenas o nome. Isso é meio ruim, pois força o jogador a decorar o nome de cada região.

Durante o jogo você irá conversar com vários personagens. Cada um deles lhe contará alguma coisa (que vai dando mais sentido a história) e muitos deles abrirão alguma side quest (no qual basicamente você deve entregar algum item ou voltar com alguma informação). Ao completar as sides quests, você poderá ser recompensado com ouro e algum item.

Farmar dinheiro nesse jogo é um verdadeiro inferno. E você precisará dele para forjar armas e comprar itens… então já tenha em mente que rushar o jogo focando apenas em matar os bosses talvez não seja uma opção tão viável para um primeira jogatina.

De um modo geral os inimigos são bem fáceis de serem derrotados, o verdadeiro desafio é matar os bosses.
Assim como no Dark Souls, eles exigirão muito mais paciência do que habilidade. Você irá morrer diversas vezes até entender o padrão de movimentos deles e qual método é o mais eficaz para derrotá-lo.

O jogo possui mais de um slot para save. Ótimo para quem gosta de salvar o jogo em momentos diferentes para testar estratégias com skill trees.

Replay e retenção
Para quem é fã dos jogos da franquia do Dark Souls e ao mesmo tempo dos Castlevania que o Koji Igarashi fez, com certeza esse jogo é um grande achado.
Porém, para quem só for fã de uma dessas franquias, talvez a experiência seja um pouco decepcionante. A mistura desses dois mundos torna Vigil algo bem único.

Eu particularmente achei o jogo bem frustrante pela dificuldade nas batalhas com os bosses. Não tenho muita paciência para ficar analisando padrão de movimentos e ir matando os bosses de pouco em pouco. Mas entendo que isso é uma preferência minha e que certamente poderá fisgar jogadores com outro perfil.

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